domingo, 10 de fevereiro de 2008

Sinais e sintomas

Na maioria das vezes, o cancro não manifesta quaisquer sinais ou sintomas até que esteja num estado avançado de evolução.
Os sete sinais de alerta para o cancro são:

  • Modificação da cor, dimensão ou ulceração de verruga ou sinal;

  • Alteração dos hábitos intestinais ou urinários;

  • Rouquidão ou tosse permanente;

  • Dificuldade em engolir ou má digestão permanente;

  • Feridas que não cicatrizam;

  • Hemorragia ou corrimento anormal pelos orifícios naturais;

  • Nódulos ou rigidez persistente na mama ou em outra parte do corpo.

Estadio do cancro

Estadio ou estado do cancro é um sistema médico de classificação dos tumores, consoante a extensão e disseminação do mesmo pelo orgaismo.
Os cancros em estadio mais baixo são, frequentemente, associados a melhor prognóstico.

Cancro

Normalmente, as células sofrem um processo de divisão (cada célula dá origem a duas iguiais, entre si e à primeira-ciclo celular), estando em constante renovação ao longo da vida de um ser. Quando esta divisão não ocorre normalmente, o nosso organismo possui um sistema que detecta o erro, levando ou à paragem do ciclo celular (caso este não tenha terminado) ou ao aniquilamento da célula (a este processo dá-se o nome de apoptose).







Se, por algum motivo, não ocorrer a apoptose, iremos ter no nosso organismo uma célula estranha, que irá começar a dividir-se com mais frequência do que o normal (perda do controlo do ciclo celular), dando origem a uma população de células em proliferação descontrolada, o que irá formar uma massa de células (tumor).





Diz-se que o cancro é uma doença genética, uma vez que os erros ocorridos na divisão celular ocorrem ao nível do material genético (ADN). A estes erros dá-se o nome de mutações.



As mutações podem ser:

  • Cromossómicas (ao nível do cromossoma)

  • Génicas (ao nível do segmento de DNA)


As mutações que originam cancros, ocorrem em sítios específicos: ou em proto-oncogenes ou em genes supressores de tumores.



Os proto-oncogenes são genes que codificam uma proteína envolvida no controlo da divisão celular, têm a capacidade de estimular a divisão celular, mas estão normalmente inactivos em células que não se dividem. Se, sobre eles, actuarem agentes mutagénicos, capazes de desencadear mutações, estes genes podem alterar-se e passam a estimular permanentemente a divisão celular, ou seja, passam a oncogenes.



Os genes supressores de tumores são genes que codificam proteínas envolvidas no controlo da proliferação celular, contrabalançando o estímulo proliferativo dos proto-oncogenes com uma acção inibidora. Estão normalmente activos, bloqueando a divisão celular, mas, os agentes mutagénicos podem alterá-los, permitindo, deste modo, que as células se continuem a dividir.