quinta-feira, 24 de abril de 2008

Imunoterapia

Este tratamento consiste na utilização de substâncias que estimulam a actuação do nosso sistema imunitário, ou seja, do nosso sistema de defesa, permitindo uma maior eficácia no combate ao cancro. Estas substâncias podem ser:

- Anticorpos monoclonais : são pruduzidos artificialmente, em laboratório. Associam-se às céluas cancerígenas, impedindo o seu desenvolvimento.

- Vacinas: O sistema imunitário, através das vacinas, consegue reconhecer as células cancerígenas, ficando pronto a atacá-las.

Terpêutica Hormonal ( Hormonoterapia)

Este é mais um tipo de tratamento possível para o cancro. É um tratamento preventivo, e consiste na alteração da quantidade de hormonas no organismo, diminuindo a probabilidade de os tumores crescerem e se propagarem.

Efeitos adversos da radioterapia

Tal como a quimioterapia, este tipo de tratamento pode causar a destruição de células saudáveis. Tal conduz ao aparecimento de vários sintomas adversos tais como cansaço, inchaços, irritação da pele, perda de cabelo, infertilidade, osteoperose e ainda, no caso da radioterapia externa, problemas cardíacos, polmunares, gastrointestinais, da tiróide e nerológicos.

Radioterapia

É um tipo de tratamento local, visto que consiste na incidência de certas radiações nos locais em que o tumor se encontra. A radiação pode ser externa - aplicada a aprtir do exterior do corpo ; ou interna (braquiterapia) - através de pequenos implantes que contêm o material radioactivo.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Efeitos adversos da quimioterapia

A quimioteraopia pode também interferir com células que estejam saudáveis, no nosso organismo, o que provoca o surgimento de certos sintomas indesejáveis, como por exemplo, cansaço, enjoos, náuseas, vómitos, diarreia, e, por vezes, dormências nos braços e nas pernas, queda de cabelo, úlceras na boca, perda de apetite, infecções e anemia.
Estes efeitos podem ser amenizados por alguns fármacos.

terça-feira, 8 de abril de 2008

8 de Abril - DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA O CANCRO


Hoje comemora-se o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro. Sendo este a doença do século XXI, que afecta homens e mulheres de todo o mundo, não podemos deixar passar em branco este dia, e aproveitamos para relembrar a importância da prevenção para o mesmo. É importante que estejamos alerta para todos os sinais, de modo a combater o aparecimento da doença, fazendo, para isso, rastreios regulares, e evitando comportamentos de risco.

O nosso grupo decidiu, por isso, realçar a importância deste dia, divulgando os perigos da exposição ao sol, nomeadamente a possibilidade de contrair cancro de pele - o melanoma.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Tipos de quimioterapia

Existem três tipos de quimioterapia, que têm objectivos distintos consoante o estadio do cancro.

QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE
  • É administrada depois de um tratamento com intuito curativo (ex: quimioterapia após cirurgia ou radioterapia).
  • O seu objectivo é evitar a possível disseminação de micrometásteses, através da destruição de quaisquer células tumorais ainda existentes, permitindo eliminar a probabilidade de doença residual.

QUIMIOTERAPIA NEO-ADJUVANTE

  • É administrada antes da cirurgia ou radioterapia.
  • Tem como objectivo diminuir o tamanho do tumor, para tornar possível a cirurgia ou para permitir uma maior remoção de massa tumoral; permite redzir a "carga tumoral", ou seja, o número de células tumorais existentes.

QUIMIOTERAPIA PALIATIVA

  • É administrada quando o tumor já está numa fase avançada, com metastização noutros locais que não apenas o tumor de origem.
  • O seu objectivo é tratar e aliviar a sintomatologia do cancro, não apresentando intuito curativo.

Quimioterapia

Consiste na administração de fármacos, por ingestão ou directamente na corrente sanguínea, que destroem as células cancerígenas, interferindo com os processos de crescimento e divisão das mesmas. Esses fármacos também evitam que o cancro se dissemine para outras partes do corpo, mas podem afectar não só as células malignas como também as células saudáveis.

QUAL É A FINALIDADE DA QUIMIOTERAPIA?

  • Curar a doença;
  • Estabilizar a doença;
  • Impedir a disseminação do cancro;
  • Aliviar os sintomas causados pelo tumor.

COMO PODE SER ADMINISTRADA?

  • A maioria dos tratamentos é feito por via endovenosa, podendo ser administrados por um sistema de soros diractamente na veia ou através de um catéter com câmara, colocado por baixo da pele, na região torácica, permitindo o acesso contínuo a ma veia de grande calibre.
  • No entanto, existem outras formas de administrar a quimioterapia:

- via oral (cápsulas ou comprimidos);

- via intra-rectal (injecções de medicamentos);

- intra-arterial (a administração é feita directamente numa artéria);

- intra-cavitária (a administração é feita para dentro de uma cavidade, como o tórax, abdóman, bexiga ou pleura);

- intra-lesional (a administração é feita directamente no interior do tumor);

- tópica (aplicação directa da substância na zona tumoral).

QUAL A DURAÇÃO DO TRATAMENTO?

A duração é variável consoante o tipo de tumor e o tipo de quimioterapia.

O esquema de quimioterapia e a sua duração depende, por um lado, das doses dos medicamentos a administrar e eventuais combinações com outros tratamentos (por exemplo, cirurgia ou radioterapia) e, por outro lado, das condições de saúde do doente.

Cirurgia

A cirurgia é, para muitos tipos de cancro, o tratamento incial e envolve a remoção (total ou parcial) do tumor.

Através da cirurgia é também possível confirmar o diagnóstico, podendo, também, determinar-se até onde ou cancro avançou e aliviar alguns sintomas que a pessoa possa estar a sentir.

QUAIS SÃO OS RISCOS?

  • Os riscos dependem, principalmente, do local onde a intervenção é realizada e do estado de saúde da pessoa.
  • Pode causar alguma dor e desconforto.

Tratamento

O tratamento do cancro depende do tamanho, tipo e localização do tumor, assim como averiguar se ocorreu metastização (disseminação para outras partes do corpo). A idade e o estado de saúde da pessoa também são importantes (como é do conhecimento geral, quanto mais velha for a pessoa, maior é a probabilidade de cura, uma vez que as células se dividem com menor frequência, sendo, por isso, mais fácil controlar a disseminação de células cancerosas).
O tratamento pode actuar numa área específica (terapêutica local) ou em todo o corpo (terapêutica sistémica).

A terapêutica sistémica é, normalmente, administrada na corrente sanguínea, tendo como finalidade destruir ou desacelerar o crescimento das células malignas que possam ter metastizado. São exemplos de tratamentos sistémicos a quimioterapia, a terapêutica hormonal e a terapêutica biológia (imunoterapia).

A escolha do tratamento é feita caso a caso.

Prevenção


Como toda a gente sabe, quanto mais cedo for diagnosticado o cancro, maior é a probabilidade de cura. Contudo, são raras as pessoas que se dirigem ao médico após a observação de um sinal de risco... Fazer exames regulares PODE SALVAR MUITAS VIDAS!

É importante vigiar alterações do corpo, tais como realizar regularmente o auto-exame da mama, testículos e pele.

O médico pode também aconselhar a realização de exames regulares de rastreio, como por exemplo: mamografia, pesquisa de sangue oculto nas fezes, exame ginecológico com citologia (Papanicolau), toque rectal, análises ao sangue...

Para determinar quais os testes mais apropriados a cada pessoa, o médico irá ter em conta os factores de risco a que essa pessoa costuma estar sujeita.